Numa sociedade hiperconectada, a cibersegurança tornou-se um aspeto incontornável, tanto a nível individual como empresarial e institucional.
Os ataques cibernéticos afectam-nos a todos e o sector dos transportes e da logística não é exceção.
A cibersegurança já não é apenas uma preocupação, tornou-se um elemento estratégico para o sucesso e até para a sobrevivência das empresas de transportes.
Aquelas que souberem como evitar estes ataques, antecipando os desafios do ciberespaço e adoptando uma abordagem abrangente à segurança, não só estarão a proteger as suas operações e negócios, como também terão uma vantagem competitiva.
Com efeito, uma forte postura de cibersegurança reforçará a confiança dos clientes e parceiros e garantirá a continuidade do negócio.
Sensibilização e formação do pessoal, a primeira barreira contra os ciberataques
A capacidade da tecnologia para proteger contra os ciberataques é inquestionável, mas não podemos esquecer que a primeira barreira de proteção contra os hackers são as pessoas, os funcionários de cada empresa.
Daí o grande poder da sensibilização e da formação do pessoal.
De facto, mais de metade de todas as violações cibernéticas são causadas por falhas nos processos da empresa e pela falta de competências ou de conhecimentos dos funcionários sobre ataques cibernéticos.
O fator humano é considerado a maior ameaça à cibersegurança, uma vez que as pessoas, e não os dispositivos, são o elo mais fraco destes ataques.
Por conseguinte, as empresas de transportes devem educar os seus trabalhadores sobre as práticas necessárias para garantir a cibersegurança.
Práticas como a criação de passwords fortes ou a identificação de e-mails suspeitos ou anexos potencialmente duvidosos.
Fomentar uma cultura de cibersegurança em toda a organização é a premissa básica de uma defesa robusta, garantindo a proteção de dados e sistemas.
A cibersegurança deve ser uma prioridade para todos os funcionários, a todos os níveis e em todos os departamentos.
A realização de sessões regulares de formação e de sensibilização a este respeito pode contribuir muito para a obtenção de uma força de trabalho plenamente consciente dos riscos colocados pelos hackers.
Está sempre alerta e adapta-se
Os ciberataques são cada vez mais numerosos e os piratas informáticos estão cada vez mais agressivos e conscientes de que as empresas de transportes e logística dão pouca importância à cibersegurança e não fazem das políticas proactivas contra estes ataques uma prioridade.
É por isso que a proteção das infra-estruturas de transporte é vital para garantir o futuro do sector.
É necessário responder com medidas de reforço da rede e planos de resposta a incidentes específicos dos transportes.
Manter-se atualizado com a evolução do panorama de ameaças e ajustar os planos de resposta a potenciais incidentes já não é uma opção, é uma necessidade premente e um dos desafios mais importantes que o sector enfrenta no que diz respeito à digitalização.
Lidar com os riscos de cibersegurança
As empresas de logística e transporte devem implementar uma agenda de cibersegurança que se baseie numa avaliação prévia do nível de proteção cibernética do seu hardware e software.
Com esta análise clara, poderão configurar protecções para as aplicações e redes mais vulneráveis.
Tanto o mapeamento das vulnerabilidades aos ataques de hackers como a identificação de possíveis iniciativas de proteção podem ser acelerados com a utilização de modelos e ferramentas existentes no mercado, como os softwares de quantificação e gestão de riscos cibernéticos.
Estes programas permitem às empresas classificar as suas vulnerabilidades, com base no risco e no impacto das ameaças de segurança nos activos críticos.
Os projectos são então classificados de acordo com a sua capacidade de melhorar a resiliência em relação ao seu custo para otimizar os orçamentos de investimento em cibersegurança.
Para além destas medidas de precaução, as empresas de transportes e logística devem adotar conceitos de ciberprotecção mais complexos, como a arquitetura de confiança zero.
Esta metodologia baseia-se na premissa de que cada dispositivo, utilizador ou aplicação que interage com a sua rede é uma ameaça potencial.
Esta estratégia de confiança zero é implementada através da segmentação e segregação de redes, utilizando a tecnologia DMZ (zona desmilitarizada), que proporciona um ambiente rigorosamente controlado que monitoriza as ligações dentro e fora da organização.
Os mesmos princípios devem ser adoptados para aplicar processos internos, incluindo a verificação da identidade dos utilizadores, do software e dos dispositivos finais antes de permitir o acesso a informações ou activos.
Regulamentação mínima
Embora os aspectos comerciais e operacionais do sector dos transportes e da logística estejam regulamentados em muitas regiões, muito poucas destas regras abrangem a cibersegurança. No entanto, dado o aumento dos ciberataques nos últimos anos e o grave impacto que podem ter no comércio global e na estabilidade económica do sector dos transportes e da logística, as entidades reguladoras começam a adotar uma posição mais pró-ativa, exigindo uma proteção eficaz das redes das empresas. Entre os regulamentos já em vigor encontra-se a diretiva da UE relativa à segurança da informação nas redes. Esta e outras regulamentações têm como objetivo impor normas mínimas para proteger os dados e operações mais sensíveis das empresas, em particular os registos dos clientes e as informações de expedição.
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